SQL - Introdução

A linguagem SQL apresenta uma série de comandos que permitem a definição dos dados, chamada DDL (Data Definition Language), composta entre outros pelo comando CREATE, que é destinado a criação do banco de dados, das tabelas que o compõem, além das relações existentes entre as tabelas. Como exemplos de comandos da classe DDL temos os comandos CREATE, ALTER e DROP.
Os comandos da série DML (Data Manipulation Language), destinados a consultas, inserções, exclusões e alterações em um ou mais registros de uma ou mais tabelas de maneira simultânea. Como exemplos de comandos da classe DML temos os comandos SELECT, INSERT, UPDATE e DELETE.
Uma subclasse de comandos DML, a DCL (Data Control Language), dispõe de comandos de controle como GRANT e REVOKE.
A linguagem SQL tem como grandes virtudes sua capacidade de gerenciar índices, sem a necessidade de controle individualizado de índice corrente, algo muito comum nas linguagens de manipulação de dados do tipo registro a registro. Outra característica muito importante disponível na linguagem SQL é a sua capacidade de construção de visões, que são formas de visualizarmos os dados na forma de listagens independentes das tabelas e organização lógica dos dados.
Outra característica interessante na linguagem SQL é a capacidade que dispomos de cancelar uma série de atualizações ou de as gravarmos, depois de iniciarmos uma seqüência de atualizações. Os comandos COMMIT e ROLLBACK são responsáveis por estas facilidades.
Devemos notar que a linguagem SQL consegue implementar estas soluções, somente pelo fato de estar baseada em banco de dados, que garantem por si mesmo a integridade das relações existentes entre as tabelas e índices.



Conceitos Básicos

É fundamental ter em mente alguns conceitos básicos que norteiam a utilização de ferramentas baseadas em sistemas de gerenciamento de banco de dados relacionais. Entre esses conceitos é fundamental saber o que vem a ser campo, registro, tabela, banco de dados, base de dados e sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD).

- Campo: está relacionado à menor unidade de informação a ser armazenada em uma tabela. Um campo pode apenas armazenar um só tipo de informação que esteja baseado em um único tipo de dado. Cada campo possui um nome de identificação, a especificação de um tipo de dado, o tamanho de armazenamento, entre outras informações que sejam necessárias.

-Registro: está associado ao fato de ser um conjunto de campos existentes em uma tabela, que representa uma entidade do mundo real, como, por exemplo, a ficha cadastral de uma pessoa.

-Tabela: está relacionado ao conjunto de registros. Dependendo do sistema de banco de dados em uso, as tabelas são consideradas apenas arquivos, como é o caso dos antigos sistemas de gerenciamento de banco de dados dBase (Clipper), entre outros.

-Banco de Dados: está associado ao conjunto de tabelas (ou arquivos) existente para administração de um determinado evento do mundo real.

-Base de Dados: conjunto de banco de dados relacionados entre si, que possibilita efetuar o controle de um determinado tema.

-Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados: software que possibilita a facilidade de gerenciar as funções de edição, consulta, controle e remoção de registros ou tabelas de um banco de dados.

Além dos conceitos básicos utilizados sobre a filosofia de trabalho dos sistemas de gerenciamento de banco de dados, há ainda os conceitos referentes ao processo de criação dos banco de dados, tabelas, índices, tais como: chaves primárias, chaves estrangeiras e integridade referencial.

-Chave Primária: campo ou conjunto de campos de uma tabela que possuirá um valor único, que não será repetido para nenhum registro.

-Chave Estrangeira: é um campo de uma tabela que possui uma associação com a chave primária de uma outra tabela.

-Integridade Referencial: é o mecanismo utilizado que evita a quebra de ligação entre os relacionamentos estabelecidos entre tabelas.[/center]